Retrospectiva 2025: Os Quatro Titãs que Definiram o Ano e Dominam a Corrida Jogo do Ano

GAMES

Allison Medina

11/27/2025

Com o calendário de lançamentos de 2025 praticamente encerrado em Novembro, vamos avaliar o impacto real dos grandes blockbusters que dominaram o ano. Quatro títulos, em particular, não apenas cumpriram suas promessas, mas se estabeleceram como os principais concorrentes ao prêmio de Jogo do Ano (GOTY) e definiram o novo padrão de excelência em seus respectivos gêneros: Assassin's Creed Shadows, Monster Hunter Wilds, Sid Meier's Civilization VII e Death Stranding 2: On The Beach.

A análise agora se move da antecipação para a performance – e o que esses gigantes entregaram ao público.

O Confronto Final: O Sucesso Comercial e Crítico

Dois títulos se destacaram imediatamente por sua força de vendas e consenso de alta qualidade:

  • Monster Hunter Wilds (Capcom): Aclamado quase universalmente pela crítica, Wilds é o divisor de águas que a Capcom prometeu. A transição suave para um mundo aberto verdadeiro, sem telas de carregamento entre as áreas de caça, foi elogiada como uma inovação que elevou o gênero de RPG de ação e caça a um novo patamar. O jogo é, inegavelmente, um dos principais candidatos ao GOTY.

  • Assassin's Creed Shadows (Ubisoft): O sucesso comercial da Ubisoft foi garantido pelo seu cenário altamente solicitado (Japão Feudal). A crítica celebrou a dinâmica dual entre Naoe e Yasuke, que trouxe uma profundidade necessária ao stealth e ao combate. Embora o lançamento tenha sido afetado por críticas menores relacionadas a elementos live-service, o jogo é um sucesso de vendas e um triunfo na direção de arte.

Os gigantes da ousadia: Wilds e Shadows provaram que as franquias estabelecidas, quando ousadas o suficiente para inovar em core gameplay (mundo aberto contínuo e duplicação de protagonistas), podem ainda dominar o mercado e a crítica.

Narrativa e Legado: Impacto Cultural e Perenidade

Nem todos os jogos de impacto visam o consenso. A força de 2025 reside na variedade, incluindo jogos que privilegiam a autoria e a perenidade estratégica:

  • Death Stranding 2: On The Beach (Kojima Productions): Fiel ao estilo de Hideo Kojima, DS2 foi o título mais polarizador do ano. A narrativa complexa, as longas cinemáticas e a jogabilidade de simulação expandida dividiram a crítica, mas aclamaram o jogo como uma obra-prima técnica e de design narrativo. Seu sucesso não se mede por vendas totais, mas por seu impacto cultural e na discussão sobre a arte do gaming.

  • Sid Meier's Civilization VII (2K/Firaxis): Embora raramente concorra ao GOTY principal, Civ VII entregou exatamente o que a base de fãs esperava: uma evolução sólida e necessária do 4X (eXplore, eXpand, eXploit, eXterminate). O jogo foi celebrado por refinar sistemas de diplomacia e gestão de império, garantindo que a franquia continue a ser o padrão ouro da estratégia, com uma vida útil de muitos anos.

Um Ano Definido pela Qualidade

A alta competição gerou uma qualidade excepcional. Estes quatro títulos demonstraram que, mesmo com grandes investimentos, a inovação no core do gameplay (como o mundo aberto de Wilds ou a dualidade de Shadows) é o que realmente captura a atenção da crítica e do público. O único desafio restante é decidir qual deles levará para casa o troféu de Jogo do Ano.